sexta-feira, setembro 03, 2004

 

O Paradoxo da Educação em Portugal: 1ª Parte

"(...) Numa altura, em que e ao que parece o Orçamento de Estado irá contemplar mais 4 Milhões de Euros para o Ensino Superior, o que implicará um gasto total de 711 Milhões de Euros, apenas para as universidades, torna-se relevante colocar um conjunto de questões que nos interessam a todos.

Inevitavelmente chegamos à conclusão ...

Que o Ensino Superior em Portugal deve ser de uma forma geral, redimensionado as necessidades do mercado de trabalho, e sobretudo dotado de mais e melhores infra estruturas, que permitam uma fortíssima aposta na investigação e no desenvolvimento, essencial, segundo relatórios externos para o desenvolvimento de Portugal.

(...)Outro problema que normalmente fica esquecido na análise do ensino superior em portugal, prende-se com a natural e desejada afectação das vagas e cursos superiores às necessidades de mercado. È isto só é possível se optarmos claramente por controlar a expansão das universidades privadas. È inadmíssível para um Estado pobre em recursos financeiros, permitir que este despesismo continue. E despesismo em duplo-sentido, primeiro nas despesas de investimento em cursos que não têm saídas profissionais, e depois acrescido dos naturais subsídios e fundos de desemprego de récem-licenciados que apenas conseguem trabalhar 6 meses.

Ignorar este problema, significa não querer começar por resolver o problema por onde ele tem que se resolvido, e taxativamente falta de coragem em afirmar que mais licenciados não significam melhores licenciados e muito menos um melhor país.

Mas até que ponto deve ela ser gratuita ? Até que ponto não falamos de excesso de governamentalização na educação ?"

Um artigo de Grande Loja do Queijo Limiano.

É boa verdade que grande parte dos cursos do ensino superior estão desajustados ao mercado profissional. Em parte concordo com o António, mas por outro lado, deverá ser o aluno a pagar por uma má política de ensino num pais em que se paga impostos por tudo e por nada e no qual o poder de compra é dos mais baixos da Europa? Não me parece!

Ao que parece, segunda-feira há mais do mesmo!

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